Base Virtual de Flagrantes ao atendimento de vulneráveis não atende a alta demanda

O serviço de Base Virtual de Flagrantes ao atendimento de vulneráveis foi instituída no início do ano pela Delegacia Geral da Polícia Civil. O foco era atender a alta demanda reprimida devido ao quantitativo de policiais no Amazonas. A solução criada apresenta problemas, de acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Apesar das delegacias especializadas, sendo a de proteção as crianças e aos adolescentes, bem como a destinadas a violência contra a mulher, terem o funcionamento de 24h, alguns serviços não são oferecidos fora do horário comercial, prejudicando este público que necessita de atendimento humanizado. Além  disso, a base virtual não possui os recursos necessários para uma delegacia especializada.

Em busca de soluções para estes problemas, a Assembleia Legislativa do Amazonas realizou uma reunião para debater os atendimentos da base virtual de flagrantes. Segundo o presidente da Comissão de Relações Internacionais, Promoção ao Desporto e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes da Aleam, deputado João Luiz, é preciso fortalecer a rede de proteção as crianças e adolescentes.

O presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alan Fonseca, relata que é preciso ir além e ampliar o público vulnerável, bem como o quantitativo de delegados em atuação, para garantir o atendimento humanizado.

 

Rádio Rio Mar

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