O Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas, desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), está realizando a quarta expedição científica de monitoramento da qualidade da água do Rio Negro, o sétimo maior rio do mundo em volume de água.
Devido à seca extrema que afeta os rios do Amazonas, a previsão é que a viagem dure 15 dias, período em que serão feitas as coletas pelos pesquisadores. Para possibilitar estudos mais abrangentes, o barco possui quatro laboratórios de pesquisa, onde serão realizadas as análises da água, evitando que as amostras coletadas se degradem durante o longo trajeto da expedição.
O professor Sérgio Duvoisin Junior, coordenador e criador do programa, afirma que a pesquisa será utilizada em estudos futuros.
Os projetos são divididos nas etapas de Monitoramento de Qualidade das Águas nas regiões da Grande Manaus; Nova Olinda do Norte – Humaitá (rio Madeira); Manaus – São Gabriel da Cachoeira (rio Negro); Manaus – Tefé (rio Solimões – etapa 1); Tefé – Tabatinga (rio Solimões – etapa 2); Manaus – Parintins (rio Amazonas); e rios fronteiriços e transfronteiriços.
Além disso, o programa visa monitorar sedimentos de corrente e solos; a qualidade do ar da Grande Manaus; a água de abastecimento público e o impacto de aterros e lixões nos 62 municípios do Estado.