Ataques envolvendo o narcotráfico preocupam comunidades ribeirinhas do rio Negro

Os rios são as principais vias de locomoção da população do interior do Amazonas, principalmente, a ribeirinha. Mas as águas também representam medo quando o assunto é segurança. O narcotráfico usa os rios como rota para escoar drogas e os piratas dos rios costumam aproveitar a mansidão das águas para o crime.

Moradoras da comunidade Moura, no alto rio Negro relatam que o local sofria com ataques provenientes do narcotráfico, mas que a segurança da vila ganhou melhorias com a chegada da Base Arpão 2.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) coordena as Bases Fluviais Arpão 1 e 2, Tiradentes e Paulo Pinto Nery. Elas atuam com ações ostensivas e preventivas nas cidades de Coari, Barcelos, Itacoatiara e Parintins, estendendo-se a outros municípios adjacentes.

Em 2024, as operações culminaram na apreensão de 26 embarcações e 311 mil litros de combustível. Também foram realizadas 118 prisões e recolhidos R$ 5,6 mil em espécie, 17 armas de fogo e 111 munições. Os dados constam no relatório do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira e Divisas (GGI-F), da SSP-AM, que coordena as unidades flutuantes.

No combate ao narcotráfico, as ações resultaram na apreensão de cerca de 10 toneladas de entorpecentes, deste total, foram 7,9 toneladas de maconha tipo skunk, mais de uma tonelada de pasta-base de cocaína e 853 quilos de cocaína.

Nos enfrentamentos aos crimes ambientais, foram recolhidas 10,8 toneladas de pescado ilegal, 136 animais vivos, 2 mil metros cúbicos de minérios e cerca de 15 quilos de ouro por suspeita de terem sido extraídos por meio do garimpo ilegal.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Júlia Barroso/SSP-AM

 

 

  • Sakuratoto