Aos 69 anos, Zezinho Corrêa morre por complicações da Covid-19

“Hoje a batida do tambor se calou”, foi assim que a família confirmou a morte do vocalista do Grupo Carrapicho, Zezinho Corrêa, em Manaus (AM), aos 69 anos. O músico estava internado em estado grave desde 04 de janeiro no hospital Samel, no dia 07 foi transferido para um leito de UTI do Hospital Prontocord e morreu na madrugada deste sábado (06).

Zezinho Corrêa lutava contra o agravamento da Covid-19. Em nota a família agradece aos familiares, amigos e ao próprio músico, que levou o nome do Amazonas para o mundo com o hit “tic tic tac”, nos anos 80.

“Deus quis o levar para a morada eterna e hoje ele nos deixou. Agradecemos imensamente o carinho, todas as orações e todo amor que vínhamos recebendo dos fãs, familiares, amigos e admiradores dele. O céu ganhou mais uma estrela que, com sua luz brilhará para a eternidade. Obrigada por levar o nome do Amazonas para o mundo, obrigada por ser este ser humano incrível em todos os sentidos, você já está fazendo muita falta na nossa família, daqui vamos continuar te amando sempre”, declarou a família.

José Maria Nunes Corrêa é natural da comunidade de Imperatriz, em Carauari. Antes de se dedicar à carreira de cantor, Zezinho também fez curso de formação de atores, no Rio de Janeiro, e estudou interpretação e dança. Como ator, Zezinho Corrêa fez parte do Grupo de Teatro Experimental do Sesc.
Zezinho também investiu em carreira solo, produzindo projetos musicais. Entre os destaques estão a sua participação no musical “Boi de Pano”, durante o Festival Amazonas de Ópera de 2000; a gravação do seu CD solo no ano de 2001, no Teatro Amazonas e a participação no musical de Natal “Ceci e a Estrela”, em 2017.

Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar