Aves amazônica estão entre as espécies mais cobiçadas pelos traficantes de animais na Amazônia. Foto: Divulgação/Internet

Não é de hoje que o contrabando de animais silvestres é registrado pelas autoridades de segurança do Amazonas. A maioria dos animais são da fauna amazônica: aves, tartarugas e peixes ornamentais. Na semana passada, a Polícia Federal descobriu um novo esquema de venda ilegal de animais exóticos da Amazônia. No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, uma advogada foi presa em flagrante por tentar embarcar para São Paulo com 12 espécies de arraias. Segundo o Delegado da Polícia Federal, Vitor Motta, a mulher comercializa os animais para países da Europa e da Ásia.

De acordo com a Polícia Federal, esse não é um caso isolado. Relatório feito pelo Instituto União Internacional para Conservação da Natureza, divulgado em dezembro do ano passado, revela que o mercado ilegal de compra e venda de animais silvestres é incalculável e a Amazônia é o epicentro do tráfico de animais silvestres no Brasil. Segundo o ambientalista, Nonato Amorim, o contrabando de animais silvestres cresce porque as penas para os acusados são brandas.

Atualmente é difícil calcular o tamanho do mercado ilegal de compra e venda de animais silvestres. Para o especialista em Meio Ambiente, José da Silva Moura, a regra da clandestinidade é operar fora das vistas da sociedade e longe do rigor da lei.

As autoridades ambientais dizem, que a Amazônia, além de epicentro do mercado mundial de animais silvestres, também é a que mais tem espécies contrabandeadas. Por ano, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza, mais de 5 milhões de animais são afetados pela caça e comércio ilegal no Brasil.

Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar

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