Esse formato de candidatura, conhecida como coletiva, é antigo mas ainda pouco conhecido no processo eleitoral. Nas eleições de 1994 houve o primeiro registro. Neste modelo os candidatos participam das discussões, sessões, plenários e integram comissões nas casas parlamentares espalhadas pelo país. Apesar de não ter um limite de integrantes numa mesma candidatura, o voto deles representará apenas um. Para o cientista político, Carlos Santiago, a candidatura coletiva é uma aliada do fortalecimento da democracia.
De acordo com dados do TSE – Tribunal Superior Eleitoral – são mais de 200 candidaturas coletivas concorrendo a uma vaga no Legislativo. Nas Eleições 2022 teremos pela primeira vez, quatro pretensões deste formato ao Senado. Já na Câmara Deputados são 70 nomes e para as Assembleias Legislativas mais de 130 candidaturas. Dentre as cinco regiões, o destaque fica com o nordeste somando um total de 78. O Norte aparece na quarta colocação possuindo 27 candidaturas coletivas.
No Amazonas, dez candidaturas deste formato disputam vaga para o cargo de deputado estadual e quatro bancadas coletivas concorrem a deputado federal. O número de adeptos dessa possibilidade eleitoral aumentou nos últimos anos no Brasil, e no Amazonas não é diferente. Mas o cientista político, Helso Ribeiro, alerta para algumas ressalvas.
Dentre os partidos que lideram o número de candidaturas coletivas no Brasil estão o Psol, PT, Rede e PCdoB.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Nelson Jr./Ascom/TSE