O assunto meio ambiente é um dos mais comentados no mundo nos últimos dias, isso devido a COP27. Nesta semana, o Amazonas deu início a sua participação na 27ª Conferência das Partes. Na oportunidade, o estado lançou o Programa Carbono+ no Egito, abrindo oficialmente seu mercado de carbono para o mundo, com potencial de captação que pode chegar a U$ 2,4 bilhões.
Os créditos anunciados foram aprovados pelo Governo Federal a partir de metas voltadas a redução do desmatamento que o Amazonas alcançou de 2006 a 2015. Como destaca o secretário de Meio Ambiente do Estado, Eduardo Taveira.
Dos recursos obtidos a partir da comercialização dos créditos de carbono em Unidades de Conservação, 50% será destinado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente e 50% para aplicação em planos aprovados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente para ações dentro da própria Unidade de Conservação onde os créditos foram gerados. A distribuição foi regulamentada no último dia 10 de novembro, com a assinatura do Decreto Estadual nº 46.596 pelo governador.
Em relação a assinatura do Memorando de Entendimento junto à WCS, um outro caminho se abre para a avaliar a viabilidade de implementação de um modelo de investimentos baseado na precificação de serviços ambientais nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã.
Nesta terça-feira o Amazonas, por meio do Consórcio da Amazônia Legal, participou do lançamento do Programa Regional de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia. Já pela tarde o secretário da Sema esteve presente na reunião com o CEO do grupo NOAH Regen, para tratar sobre possíveis parcerias para implementação de projetos voltados para economia verde e conservação de florestas no Amazonas.
Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação Sema