Inverno Amazônico: Amazonas apresenta alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Mesmo diante de inverno amazônico, a região está debaixo de sol e chuvas constantes, a mudança repentina no clima favorece o ambiente para o aparecimento de síndromes respiratórias, que podem chegar a níveis mais graves.

Cuidados com síndromes respiratórias devem aumentar no inverno

Segundo o boletim divulgado pela Fio Cruz na última semana, a maioria dos estados do Brasil está em redução de casos pela síndrome, já de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, do dia primeiro de novembro de 2022 a 2 de fevereiro de 2023, o estado registrou 689 casos, considerado um leve crescimento, por outro lado houve redução de 82% nas internações, se comparado ao mesmo período de 2021 a 2022, quando 3.912 pacientes estavam hospitalizados, como explica o médico infectologista Marcelo Cordeiro.

”As pessoas tendem a se aglomerar mais, ficar em ambientes fechados e com isso a proximidade entre as pessoas favorece a transmissão, em um tempo mais frio é um ressecamento do aparelho respiratório, e isso favorece a proliferação de alguns microrganismos, então é fato sim que em períodos mais frios e chuvosos, a gente tenha mais casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, destacou o médico.

Durante esse período, se tem o aumento na venda de vitaminas e remédios para combater a gripe, alguns medicamentos podem ser comprados sem a prescrição médica, mas de acordo com o supervisor farmacêutico de uma rede de farmácias de Manaus, Vera Moreira, o ideal é que sejam indicados por um profissional para evitar complicações na saúde.

”Com esse aumento, o importante é que as pessoas têm uma concepção de procurar o médico, ou uma UBS com pronto atendimento, pois nenhuma medicação pode ser tomada sem avaliação do médico, porque o médico precisa ter os seus sinais e sintomas, precisa fazer uma anamnese para poder ele conseguir rastrear o início desse sintoma, e somente depois ele fazer a prescrição, e aí você vai na farmácia comprar a medicação”, destaca a Enfermeira Vera Moreira.

 

 

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar