A esporotricose é uma micose subcutânea que ocorre quando o fungo do gênero Sporothrix entra no organismo por meio de feridas na pele. A doença afeta humanos e animais, geralmente pelo contato do fungo com a pele ou mucosas, em acidentes com espinhos, palha, madeira em decomposição ou mordedura de animais infectados.
No Amazonas, de 1º de janeiro a 28 de julho de 2025, foram confirmados 1.063 casos em humanos e 2.677 em animais. A gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), Lilian Furtado, destaca que os gatos são os principais transmissores.
Nesta semana, o Grupo de Trabalho responsável pelo monitoramento da esporotricose no Amazonas definiu uma nova estratégia de combate à doença.
Entre os encaminhamentos do encontro está a elaboração de uma nota técnica com diagnóstico diferencial da esporotricose, protocolo farmacêutico para uso humano e animal e avaliação da necessidade de mais representantes para integrar o grupo de trabalho.
Atualmente integram o grupo de trabalho representantes da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Fundação Hospital Alfredo da Matta (FUHAM), Secretaria de Estado de Proteção Animal (SEPET), Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa-Manaus) e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas.
Rádio Rio Mar
Foto: Valdo Leão / Semcom
Reprodução / Agência Amazonas