O total de cinco mulheres eleitas de forma direta é superior ao registrado no pleito de 2018, quando quatro foram escolhidas pela população a tomar posse. Somente em 2020, a suplente Nejmi Aziz assumiu a vaga. Tais números levam a um dado histórico para o legislativo amazonense, a maior bancada eleita em um pleito. Na opinião do cientista político, Carlos Santiago, essa representação é reflexo de uma ligação com a máquina pública.
A Assembleia Legislativa do Amazonas tem 24 cadeiras. Dentre os eleitos com a maior quantidade de votos, a segunda colocada é a deputada reeleita Joana D’arc com 87 mil. Essa foi a maior votação em uma mulher nas eleições na história do Estado do Amazonas.
A bancada feminina para a próxima legislatura ficou assim: Joana d’Arc; do União Brasil; Alessandra Campelo; do PSC; Dra. Mayara; do Republicanos; Débora Menezes; do PL; e Mayra dias; do Avante.
Mesmo com o crescimento do número de mulheres eleitas no Amazonas, atualmente a bancada feminina é de apenas 20,83%, sendo que mais da metade do eleitorado no Estado é composto por mulheres. Dados do Tribunal Superior Eleitoral, 51,4% do eleitorado do Amazonas é composto por mulheres e 48,6 são de homens. Na opinião do cientista político Helso Ribeiro os dados refletem uma desigualdade.
A deputada Alessandra Campelo comemora o crescimento das mulheres eleitas e destaca que este movimento ainda precisa crescer em todo país.
Com relação a Câmara Federal, das 8 vagas disputadas no Amazonas, durante o pleito do dia 2 de outubro, nenhuma mulher foi eleita.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação