A testagem de pessoas contra a covid-19 foi intensificada em lugares com fluxo intenso de entrada e saída de passageiros, como aeroporto, rodoviária e até o porto da capital amazonense.
Diante da chegada de uma nova variante do vírus, medidas como essa são necessárias para monitoramento e controle da doença.
O secretário de Saúde do Estado, Anoar Samad, destacou a necessidade de intensificar a testagem entre a população.
“Estamos aqui no aeroporto estimulando as pessoas a realizarem seu teste. Nós já estamos aqui há oito meses realizando testes de covid aqui no aeroporto. E, inclusive, esse caso da ômicron que chegou foi uma paciente detectada aqui mesmo no aeroporto. Hoje fizemos somente uma intensificação até para que justamente seja divulgado a população veja, a população se estimule até mesmo para entender que a pandemia não acabou. E a gente não pode perder o controle, principalmente desta variante, que tem uma alta transmissibilidade. Precisamos estar juntos, todos nós fazemos a nossa parte”, disse.
As testagens para a detecção do coronavírus são realizadas nas três principais portas de entrada do Amazonas: Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Terminal Rodoviário Engenheiro Huascar Angelim e Porto de Manaus.
Entre 31 de maio de 2021 até terça-feira (04/01), foram realizadas 41.321 testagens, distribuídas nesses três pontos.
A estudante Cláudia Gabriele veio de Natal, no Rio Grande do Norte após passar férias. Ela foi uma das pessoas que receberam a testagem.
“Foi tranquilo. Eu já tinha feito outra vez o teste. A gente desce do avião, pega as malas e assim que a gente desembarca tem uma representante da FVS perguntando se a gente quer fazer o teste ou não. Eu escolhi fazer o teste, em seguida fui encaminhada para a triagem, tem que preencher uma ficha com os dados e depois traz a fila aqui para fazer o teste”, contou.
Após a realização da testagem, as amostras são encaminhadas para o laboratório do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz-Amazônia), onde são submetidas ao sequenciamento genético, que identifica as linhagens do vírus.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar