As comportas da hidrelétrica de Balbina foram abertas no dia 14 de março, quando o nível montante de água da usina alcançou 50,22 metros. Conforme a Prefeitura de Presidente Figueiredo, aproximadamente 1.300 pessoas são afetadas pela medida. Muitas delas moradoras do ramal da Morena, um dos mais atingidos pelas águas do rio Uatumã.
A questão da saúde preocupa e motivou a implementação de uma série de iniciativas já que com as enchentes as pessoas ficam mais suscetíveis a doenças. Segundo a coordenadora do Cievs/Amazonas – Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Josielen Amorim, um dos itens monitorados é o plano de ações da Vigilância em Saúde, contido no Plano de Contingência municipal.
É preciso agir, relata a diretora da FVS – Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Tatyana Amorim. As diversas frentes de ações devem ser implantadas com celeridade para evitar problemas de várias naturezas.
O coordenador estadual do Vigidesastres, Renato Souza, destaca que as ações conjuntas do Estado e do Munícipio se dão principalmente no ramal da Morena.
A Eletronorte, responsável pela hidrelétrica de Balbina, informou por meio de nota que vem observando as questões socioambientais e já adota medidas para prevenção de danos à comunidade.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/FVS-RCP