A doação de órgãos é uma segunda chance dada às pessoas doentes

Leandro Moraes recebeu transplante de medula óssea (Foto Divulgação)

Leandro Moraes recebeu transplante de medula óssea (Foto Divulgação)

Doar órgãos é mais que um ato de generosidade, é a possiblidade de uma segunda chance de vida às pessoas que enfrentam longas etapas de tratamento de doenças crônicas. O Amazonas realiza transplantes de órgãos a partir de pessoas falecidas desde 2011, em unidades de saúde da rede pública e privada. Para se tornar um doador é necessário que o cidadão faça um documento expressando sua vontade e notifique seus familiares.

O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido, de uma pessoa doente, por outro vindo de um doador falecido. Também é possível a doação entre pessoas vivas, no caso de órgãos duplos, como rins. No caso do fígado e do pulmão, apenas uma parte do órgão do doador poderá ser transplantada para o receptor.

O Amazonas realiza transplante de órgãos desde 2011 (Foto Divulgação)

O Amazonas realiza transplante de órgãos desde 2011 (Foto Divulgação)

Leandro Moraes, de 39 anos de idade, foi diagnosticado com leucemia há 12 anos e precisou realizar um transplante de medula óssea. Após ser diagnosticado com a doença, começou a procura por um doador compatível que acabou sendo sua própria irmã. Ele fala dos momentos difíceis que passou.

Em 2017 a Fundação de Apoio ao Hemoam em parceria com a Central Estadual de Transplante criou o Plano Estadual de Transplante e Doação de Órgãos do Amazonas. Esse programa tem o objetivo de sistematizar o acesso de potenciais receptores de transplantes no Sistema Único de Saúde – SUS.

Na ocasião, foram realizados cursos e palestras para capacitar os profissionais dos Hospitais e Pronto Socorros Adriano Jorge, 28 de Agosto, Platão Araújo, Delphina Aziz e Santa Julha, da rede privada, para atuarem nessa área. O Jornalista da Fundação de Apoio ao Hemoam, Luan Neves, escreveu o Plano e destaca a importância dessa diretriz.

A psicóloga da Central Estadual de Transplantes do Amazonas, Maria Gleny Soares, ressalta a necessidade do doador registrar, por escrito, a sua vontade.

Leandro deixa um apelo para que mais pessoas possam se tornar doadores de órgãos e contribuir com a oportunidade da vida.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar