A vazante do Rio Negro afeta a população indígena da etnia kambeba que vive na Comunidade Três Unidos do Cueiras, zona rural de Manaus. Por causa da estiagem, os estudantes indígenas estão sem aulas. O cenário da estiagem na zona rural de Manaus é atípico. Quem vive nas comunidades ribeirinhas sofre com a descida repentina das águas.
No Rio Cueiras, que é afluente do Rio Negro, dez comunidades estão isoladas. Na comunidade Três Unidos do Cueiras, vinte famílias indígenas da etnia Kambeba estão sofrendo com os efeitos da estiagem severa. O professor Raimundo Kambeba, relata a situação caótica vivida pelos indígenas. Veja o vídeo.
Por causa da estiagem, as aulas em diversas comunidades rurais de Manaus estão suspensas. O calendário escolar foi interrompido porque os estudantes não conseguem mais se deslocar até as escolas. Sem aulas, o sonho de muitos indígenas fica comprometido. Dona Maria Alice Paulino diz que a educação é o caminhos dos indígenas para se tornarem grandes profissionais.
O vai e vem das águas dita o calendário escolar nas comunidades ribeirinhas. Na comunidade Três Unidos e em mais dez comunidades rurais de Manaus, as aulas precisaram ser interrompidas por causa da estiagem severa.
Em todo o Amazonas quase três mil estudantes estão sem acesso às escolas. De acordo com o Governo do Estado, a maioria desses estudantes estão sendo atendidos pelo ensino remoto através da tecnologia.
Ouça a reportagem completa em áudio:
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Raimundo Kambeba/Divulgação