Com a vazante dos rios, cria vários cenários para a proliferação de doenças como a Malária e a Hepatite A. Por isso, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas faz um alerta para os cuidados para essas doenças. O Rio Negro desce em média 25 centímetros por dia. A descida da água muda paisagem e transforma às margens das cidades. Em Manaus, a orla fica repleta de lixo. Tem também acumulo de materiais contaminantes, que fazem mau à saúde.
O aposentado Manoel Nascimento, mora beira do Igarapé do Quarenta, perto de onde sua foz no Rio Negro. Segundo ele, a estiagem revelou muita sujeira ao redor de sua casa.
O lixo gera mau-cheiro, mas pode ser perigoso para a saúde da população ribeirinha. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde, os resíduos que ficam expostos com a estiagem podem trazer transmissores de doenças tropicais. O Medico Infectologista, Marcelo Duher, explica que é preciso evitar o contato com a sujeira que aparece com a vazante dos Rios causar doenças como a hepatite A.
Os dados da Fundação de Vigilância em Saúde mostram que os casos de “Hepatite A” tiveram uma estabilidade. Já os casos de diagnósticos de doenças diarreica tiveram um aumento de 16%. Idosos e Crianças são os mais vulneráveis, a firma o infectologista.
A forma mais comum de contrair as doenças é tomando água contaminada. Por isso, o Chefe do Setor de Endemias da Fundação de Vigilância em Saúde, Alessandro Melo, orienta população a procurar uma unidade de básica de saúde.
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Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Orestes Litaiff