O Instituto Mamirauá registrou, em uma semana, a morte de mais de 130 animais aquáticos na região do médio Solimões. A maioria dos animais que morrem são da espécies boto Cor-de-rosa e Tucuxi. Os cientistas querem entender o que está por trás das mortes dos animais aquáticos que apareceram mortos, explica a Médica Veterinária, Aricia Duarte.
Os cientistas estão analisando as carcaças dos animais e fazendo o resgate dos animais vivos que correm risco de morrer. Em poucas horas de trabalho da força-tarefa do ICMBio em Tefé, os pesquisadores já conseguiram descobrir que a temperatura da água em alguns trechos do Lago de Tefé chegou à quarenta graus em vários dias da semana passada, quando foram registrados a mortandade de animais aquáticos, afirma a Analista Ambiental do ICMBio, Claudia Sacramento.
Até o final da estiagem severa no Amazonas, os cientistas do ICMBio e do Instituto Mamirauá vão monitorar o comportamento dos mamíferos aquáticos com a descida dos rios. Além da morte dos animais, as autoridades do Amazonas estão preocupadas com as outras consequências trazidas pela estiagem como o abastecimento de agua e alimento para comunidades, que já estão isoladas pela seca dos Rios.
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Orestes Litaiff – Rádio Rádio Rio Mar
Foto: Ascom/Mamirauá