A expectativa é que o Amazonas atraia 30 mil turistas e cerca de R$ 500 milhões com o turismo de pesca esportiva, nesta temporada. O município de Nhamundá, no interior do Estado, é uma das regiões que tem se destacado nessa atividade. Para incentivar e proteger os ecossistemas da localidade, a Secretaria de Estado da Produção Rural – Sepror está executando o ordenamento pesqueiro no município.
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Nas últimas semanas, profissionais da área estiveram nas comunidades de Apéua, no Rio Paracatu, e Lago Jacitara, no Alto Rio Nhamundá, onde executaram parte do plano de ordenamento pesqueiro. As duas localidades tem alto potencial na pesca esportiva e artesanal, conforme destaca o Secretário de Pesca e Aquicultura da Sepror, Alessandro Cohen.
Desde Julho deste ano, está em discussão na Assembleia Legislativa do Amazonas – Aleam o Projeto de Lei 249/2023, de autoria do deputado estadual Rozenha, do MDB. O dispositivo propõe regras de proteção do Tucunaré-acu, símbolo da pesca esportiva no Estado. A captura da espécie movimenta mais de R$ 300 milhões por semestre, em pelo menos 24 municípios do Amazonas. Cohen ressalta a importância do acordo de pesca no município de Nhamundá, devido a forte presença de espécies nativas e da prática pesqueira.
O ordenamento pesqueiro é o conjunto de normas e ações que regula a atividade, com base nos componentes biológico-pesqueiros, ecossistêmico, econômicos e sociais. A próxima etapa do processo, na região de Nhamundá, será realizada pelo comitê condutor do acordo, que vai apresentar o levantamento realizado, ao logo dos últimos dois anos, ao órgão ambiental competente.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar