O abandono ou paralisação de 196 obras constatados pelo Ministério da Educação (MEC) no Amazonas tem como uma das causas o ‘custo amazônico’. A afirmação é do presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM) e prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza (União Brasil).
De acordo com o gestor municipal, a dificuldade é que as obras precisam ser feitas no verão e, nessa estação, há dificuldade de entrega de materiais, porque os rios estão secos e o transporte fica prejudicado. Em entrevista à Rádio Rio Mar, nesta quarta-feira (23), Anderson Souza afirma que o simples fato de os itens precisarem ser transportados por barcos ou balsas já deixam os custos acima dos preços de mercado.
Contudo, o presidente da Associação Amazonense de Municípios afirma que, para definir quanto a mais o governo federal deve pagar para cobrir o ‘custo amazônico’ e executar obras em situação de abandono no interior do Amazonas, é preciso aval da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Anderson Souza disse que apresentou a ideia do acréscimo do ‘custo amazônico’ ao presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva e que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi designado para realizar o estudo em parceria com os municípios do interior do Amazonas.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Agência Senado