O depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura, nessa terça-feira (1º), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, reforça a necessidade de ouvir o general Marco Edson Gonçalves, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), segundo avaliação dos deputados e senadores. Ao final da reunião, ele entregou o celular para que os parlamentares possam analisar.
Durante a oitiva, Saulo Moura da Cunha afirmou que G.Dias, como é conhecido o general, foi informado sobre o risco de ataque às sedes dos três Poderes.
Conforme o senador Marcos Rogério (PL-RO), o depoimento de Cunha talvez tenha sido a maior contribuição recebida pela CPMI.
Nós queremos ver o G.Dias sentado nessa cadeira para prestar o seu depoimento e esperamos, com a mesma franqueza que está tendo aqui o senhor Saulo Cunha, que ele também esclareça qual foi a conduta dele. Comissiva, o que fez, ou omissiva, o que deixou de fazer? Porque, certamente, se tivesse agido dentro do estrito cumprimento do dever legal, nós não teríamos a invasão ao Palácio do Planalto, afirmou o senador.
O presidente da CPMI informou que pretende colocar em votação nesta quinta-feira (3), os requerimentos apresentados por parlamentares, mas disse que vai analisar os pedidos nesta quarta-feira (2), antes da definição da pauta.
Com informações da Agência Senado
Fotos: Agência Senado