O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou que estará em Manaus, na próxima terça-feira (25), para assinar o primeiro contrato de gestão do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que passa a se chamar Centro de Bionegócios da Amazônia deixa a alçada da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e passa a ser administrado pela Organização Social Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea).
Em entrevista à TV Brasil, Geraldo Alckmin citou a necessidade de preservar as florestas, mas sem deixar de proporcionar qualidade de vida e dignidade para os quase 28 milhões de cidadãos que vivem na região.
Conforme Geraldo Alckmin, o contrato de gestão privada do CBA tem o objetivo de transformar a biodiversidade em emprego e renda, com metas e resultados.
No entanto, os investimentos citados por Geraldo Alckmin para Manaus não se destinam ao CBA. Os números são referentes à pauta da 308ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada no dia 24 de março.
O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) já é parte integrante desse grande esforço. Ainda neste mês, o contrato de gestão do CBA será assinado, inaugurando uma nova era para exploração sustentável de nossa biodiversidade.
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) July 9, 2023
A criação e início das atividades do CBA foi em 2003. Contudo, impasses jurídicos obstruíram o pleno funcionamento do Centro. Tanto que, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, em 2016, que o governo federal atribuísse personalidade jurídica ao CBA.
No último dia 03 de maio, o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto 11.516 que qualificou a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos como organização social e a tornou apta a administrar o CBA.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Reprodução/TV Brasil