O custo de vida no Brasil apresentou alta de 1,83%, no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o Índice de Preços dos Gastos Familiares – IPGF, novo indicador de inflação, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – Ibre/FGV. Os dados também mostraram que as famílias brasileiras conseguiram driblar parte da alta nos preços, substituindo produtos e marcas na cesta de consumo.
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Um exemplo prático é quando o consumidor substitui arroz por macarrão; carne vermelha por carne branca; ou ainda deixa de consumir combustível e passa a usar mais o transporte público, devido ao aumento de preços. Nem sempre, as escolhas representam conforto ou cuidado com a saúde, pelo contrário, exteriorizam a realidade financeira do trabalhador. O economista Eduardo Souza explica que dois fatores contribuem para o aumento do custo de vida.
O especialista afirma que os impactos não se concentram, apenas, no poder de compra do consumidor.
O aumento no custo de vida de uma população, também, pode refletir na geração de empregos.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar