Amazonas intensifica monitoramento de cepas virais da Influenza Aviária

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) vai intensificar as ações de monitoramento de cepas virais da Influenza Aviária, após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarar estado de emergência zoossanitária em função da detecção da infecção pelo vírus H5N1 em aves silvestres no país.

O órgão orienta que as pessoas não recolham aves doentes ou mortas, e notifiquem o serviço veterinário oficial para evitar que a doença se espalhe. A comunicação pode ser feita pelo número (92) 99380-9174 ou por meio do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet).

Até o momento, o Brasil já registra oito casos confirmados da Influenza Aviária em aves silvestres, sendo sete no Espírito Santo (três ainda aguardando o sequenciamento), nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um caso no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus, Sula leucogaster e Thalasseus maximus.

Na portaria publicada nessa terça-feira (23), o ministério também prorroga, por tempo indeterminado, a suspensão da realização de exposições, torneios, feiras e outros eventos com aglomeração de aves e a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, em estabelecimentos de todas as unidades da federação.

Segundo a médica veterinária da Adaf, Fernanda Rech, na avicultura industrial devem ser reforçadas medidas de biosseguridade como: uso de telas de proteção, evitando a presença de buracos e a consequente entrada de animais silvestres nos plantéis; restrição da entrada de pessoas alheias à produção; e desinfecção de veículos.

Inquérito epidemiológico

A Agência realizou, em janeiro deste ano, a primeira etapa do inquérito epidemiológico de aves, voltado à avicultura industrial. Neste momento, está acontecendo em 38 municípios do estado a segunda etapa do trabalho, voltada ao segmento de avicultura de subsistência, em especial em propriedades próximas a cursos d’água.

Com informações da assessoria

Fotos: Divulgação/Adaf