De fevereiro para março, a produção industrial cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além do Amazonas (8,7%), as outras altas foram registradas nos estados do Mato Grosso (9,3%) e Pernambuco (8,1%).
Porém, foi o Rio Grande do Sul, com peso maior da indústria do que os outros três estados que tiveram maiores altas, que mais contribuiu para a expansão nacional de 1,1%. O estado apresentou crescimento de 5,6%.
Também tiveram altas de fevereiro para março nos estados da Bahia (5,6%), Pará (4,3%), Ceará (4%), Minas Gerais (1,5%), Rio de Janeiro (0,7%) e São Paulo (0,2%). A única região pesquisada, Nordeste, cresceu 6,8%.
O resultado mais intenso do Amazonas se deve, em grande parte, às atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares, televisores e terminais de autoatendimento bancário), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis , outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios), máquinas e equipamentos (máquinas de contabilidade, de emitir bilhetes e semelhantes e aparelhos de ar condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis) e bebidas (preparações em xarope para fins industriais para elaboração de bebidas).
Por outro lado, quatro estados tiveram queda na taxa: Espírito Santo (-1,8%), Santa Catarina (-1,4%), Goiás (-1,4%) e Paraná (-1,3%).
No acumulado de 12 meses, no entanto, apenas seis locais tiveram alta, enquanto em nove houve queda.
Nesta edição, pela primeira vez, o IBGE divulgou também o resultado para os estados do Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Maranhão, além dos 15 tradicionalmente pesquisados.
Com informações do IBGE
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