Nesta quinta-feira (11), a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o surto da varíola dos macacos também não é mais uma emergência de saúde pública. O alerta foi feito em julho de 2022 por conta do registro das primeiras infecções fora da África.
Do fim de abril do ano passado até a última terça-feira (9), foram registradas 87.337 infecções e 140 mortes em 111 países, segundo dados da OMS.
De acordo com a organização, o Brasil foi um dos países mais afetados, com 10.920 casos, atrás somente dos Estados Unidos, com 30.154. De todas as infecções, 16 resultaram em morte. O país teve 12,5% de todas as notificações da infecção.
No último relatório sobre a doença, publicado hoje (11), a OMS destacou que as curvas epidêmicas sugerem que o surto continua com baixos níveis de transmissão nas regiões da Europa e das Américas, e aumenta na região do Pacífico Ocidental, com relatos de casos do Japão, China e Coreia do Sul.
Transmissão da doença
A doença é causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, da qual faz parte o causador da varíola humana. Apesar do nome, os macacos não são reservatórios do vírus da varíola e responsáveis pela transmissão aos humanos. Eles foram só os primeiros animais nos quais, em 1958, o vírus foi encontrado.
O sinal mais comum durante o surto foram erupções cutâneas, que podiam aparecer na face, palmas das mãos, planta dos pés, virilha, região genital, região anal, boca, garganta, ânus, vagina e olhos. Elas podiam ser acompanhadas por febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, baixa energia e gânglios linfáticos inchados.
Com informações da OMS
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