AM tem 14 municípios em situação de alerta devido a cheia dos rios

O relatório mais recente da Defesa Civil, divulgado na última terça-feira (2), aponta que o Amazonas tem 14 municípios em situação de alerta por conta da cheia dos rios.

O acompanhamento, que é realizado diariamente, tem três classificações: a de atenção, alerta e emergência. A situação de atenção indica possibilidade moderada de ocorrência de inundação, a situação de alerta aponta a possibilidade elevada de ocorrência de inundações e a situação de emergência corresponde à cota em que o primeiro dano é observado no município.

Situação de alerta (14):

– Calha do Juruá: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá;

– Calha do Purus: Pauini, Lábrea e Canutama;

– Calha do Madeira: Borba e Nova Olinda do Norte;

– Calha do Médio Solimões: Jutaí e Fonte Boa.

Segundo a Defesa Civil, essa classificação visa alertar sobre um perigo ou risco a curto prazo. Nesses locais, o órgão faz o monitoramento em tempo real, por meio das estações que medem quantidade de chuva e o nível do rio.

Além dos 14 municípios em situação de alerta, o Estado também tem 44 municípios em situação de atenção e, por enquanto, apenas 1 em situação de emergência.

Situação de Atenção (44):

– Calha do Purus: Tapauá e Beruri;

– Calha do Madeira: Humaitá, Apuí, Manicoré, Novo Aripuanã;

– Calha do Alto Solimões: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Iça e Tonantins;

– Calha do Médio Solimões: Japurá, Maraã, Uarini, Alvarães, Tefé e Coari;

– Calha do Baixo Solimões: Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea;

– Calha do Médio Amazonas: Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Autazes, Urucurituba e Itapiranga;

– Calha do Baixo Amazonas: Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués;

– Calha do Rio Negro: Novo Airão e Manaus.

Até o momento, a única cidade que apresenta situação de emergência é Boca do Acre, que foi decretado no dia 4 de abril, devido às cheias dos rios Acre e Purus, que afetam mais de 500 famílias. Com este decreto, a Prefeitura poderá construir abrigos e contratar serviços, além da logística em caráter emergencial.

A maior enchente registrada no município ocorreu no dia 21 de março de 1997, quando a cota atingiu a marca de 21,04 m. A estação de referência para a região da calha do Purus registrou que no dia 27 de abril, o nível do rio atingiu 13,60 m, faltando 7,44 m para atingir a cota de referência, enquadrando a região em Status de Emergência.

Emergência (1):

– Calha do Purus: Boca do Acre.

O mapa para a consulta de áreas de risco identificadas em todo o estado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) está disponível no site da Defesa Civil (defesacivil.am.gov.br).

Com informações da assessoria

Fotos: Divulgação/Defesa Civil do Amazonas