A doença de Parkinson atinge aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) isso representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas convivam com a enfermidade. Porém, existe a possibilidade desse número aumentar com o nível de expectativa de vida e o envelhecimento da população.

Esta doença degenerativa do sistema nervoso central, é crônica e progressiva. O Parkinson é causado por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor. A geriatra Marília Lobo, do Centro de Atenção ao Idoso (Caimi) André Araújo, alerta que é preciso desmistificar a doença.

O diagnóstico da doença de Parkinson é essencialmente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciar esta doença de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo.

A identificação precoce da doença de Parkinson e os cuidados após o diagnóstico clínico são importantes. O acompanhamento multiprofissional para uma reabilitação garante qualidade de vida. Em Manaus, os Caimis André Araújo e Ada Viana, localizados nas zonas norte e oeste, são unidades de saúde especializadas no atendimento à terceira idade Elas funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Nestes locais, o idoso tem acesso ao tratamento adequado, passa pela enfermagem, serviço social, além do médico, clínico ou geriatra e pode ser encaminhado para a fisioterapia, psicólogo, fonoaudióloga e para nutricionista.

Rádio Rio Mar

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