Vários fiéis participaram da procissão da Via-Sacra, que percorreu ruas do centro de Manaus, da Catedral Metropolitana de Manaus até o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no bairro Praça 14 de Janeiro.
Durante o percurso de duas horas, os fiéis relembraram os últimos passos de Jesus até a crucificação, sua angustia e suas dores, mas também sua vitória diante da morte. A frente da Procissão esteve o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Stainer, e ao longo das 14 estações, refletiram em cada parada, os passos em direção à cruz.
‘’Nós celebramos a Paixão de Jesus, que sofre e morre, vem dar um sentido novo ao sofrer e ao morrer da nossa humanidade. Via significa caminho, significa rua, caminho sagrado e em cada uma das estações, nós vamos meditando também o nosso sofrimento, o caminho de dor que nós fazemos, sexta-feira santa é o momento do recolhimento, onde nós nos inclinamos sobre o sofrimento humano e a morte humana, para descobrirmos um sentido novo, a dignidade da pessoa humana, a grandeza da pessoa humana, que nos aponta sempre para a esperança’’, disse o Cardeal Stainer.
Na ocasião, unido a toda a igreja, também se refletiu o tema da Campanha da Fraternidade que provoca a superar a fome, problema presente em todo o mundo em vários aspectos.
‘’Campanha da Fraternidade que é fraternidade de fome, não é apenas a fome no estômago, também a fome da participação, a fome da cultura, a fome da educação, a fome da saúde essas necessidades primeiras e mais profundas, do ser humano que os fazem viver, mas viver com dignidade’’, destacou o Cardeal Stainer.
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Girlânia da Silva foi uma das fieis que percorreram o caminho da via-sacra, ela destaca que o momento é muito importante para ela e sua família.
‘‘A Via-Sacra pra mim significa sofrer com meu Jesus, e saber que ele está ressuscitado e vitorioso nos céus, e esperando por todos nós de braços abertos, o que eu tiro é que a gente tem que ser misericordioso, que a gente tem que ser generoso, bondoso e exercitar cada vez mais, e passar por cima de todas as nossas dificuldades e se tornar uma pessoa cada vez melhor e evoluída’’, disse Girlândia.