Dados do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Visigan), da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), apontam que em abril de 2022, apenas 41,3% dos domicílios brasileiros tinha seus moradores em Segurança Alimentar, 58,1% viviam em algum nível de Insegurança Alimentar, dos quais 15,5% conviviam com a fome. Uma série de fatores colabora para estes dados preocupantes, um deles a economia.
A segurança alimentar é a garantia de condições de acesso aos alimentos básicos, seguros e de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades básicas. Mas como fazer isso com uma renda de valor baixo? A economista Lenice Ypiranga destaca algumas dicas que podem ajudar neste equilíbrio de contas e combate a insegurança alimentar.
Outra preocupação é a qualidade da alimentação com a insegurança alimentar. Por alguns produtos processados terem um valor mais em conta para o bolso, eles passaram a fazer parte das refeições de muitos brasileiros. Tal fato representa riscos a saúde do homem, já que não possui os nutrientes necessários. Uma dica é ir as feiras e comprar verduras e frutos da safra.
Em Manaus e no interior, as opções para ter acesso a alimentação rica em nutrientes com custo baixo são os programas: Prato Cheio e Prato do Povo, um do governo estadual e o outro municipal. Ambos destinados a pessoas de baixa renda.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil