Os custos da Construção Civil no Amazonas tiveram alta de 1,46% em fevereiro, um aumento de 0,39 ponto percentual em relação ao mês anterior. Já na comparação com os outros Estados brasileiros e o Distrito Federal, o Amazonas ficou em segundo lugar com os maiores preços, ficando atrás, apenas, do Amapá, que registrou alta de 2,04%. Os dados são da Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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2023 começou com alta nos preços do setor. Em janeiro deste ano, o aumento foi de 1,07%, seguindo a trajetória de elevação no mês de fevereiro, quando alcançou alta de 2,55%. Nos últimos 12 meses, no Estado, houve alta de 16,37% nos custos da construção. A alta de 1,46%, em fevereiro, foi maior do que a registrada em nível nacional. O supervisor de Divulgação do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira, destaca que os índices revelam aumento médio nos preços.
O preço da mão de obra, que é de R$ 623,37, se manteve estável no Amazonas, em fevereiro, em relação ao mês anterior. Já os preços dos materiais de construção, subiu de R$ 1.073,36, em janeiro, para R$ 1.098,17, em fevereiro, o que impactou na alta dos custos por m².
O custo médio por metro quadrado da construção civil, no Amazonas, aumentou de R$ 1.696,73, em janeiro, para R$ 1.721,54, em fevereiro. A nível nacional, este valor se manteve abaixo do registrado no Estado. Nogueira afirma que as perspectivas para os próximos meses não são boas.
Estados com maiores e menores custos de material e mão de obra:
Menores custos de material de construção:
Alagoas – R$ 925,44
Espírito Santo – R$ 938,14
Sergipe – R$ 938,17
Maiores custos de material de construção:
Acre – R$ 1.186,90
Tocantins – R$ 1.112,7
Mato Grosso – R$ 1.111,73
Menores custos de mão de obra:
Sergipe – R$ 547,78
Ceará – R$ 575,76
Rio Grande do Norte – R$ 582,59
Maiores custos de mão de obra:
Santa Catarina – R$ 863,48
Rio de Janeiro – R$ 806,0
São Paulo – R$ 787,90
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar