São esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. Ao todo foram estimadas as ocorrências para 21 tipos de câncer mais incidentes no País. Já nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025.
A mastologista Lilian Guimarães, que atua na Policlínica Gilberto Mestrinho, explica que a mamografia continua sendo o principal meio de prevenção. O exame consegue detectar o câncer em sua fase inicial, aumentando significativamente as chances de cura.
Para ter acesso ao exame pelo SUS, a Secretaria de Estado de Saúde orienta as pessoas a buscarem uma consulta na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Caso julgue necessário, o profissional que fizer o atendimento solicitará a mamografia.
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
- Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;
- Retração cutânea;
- Dor;
- Inversão do mamilo;
- Hiperemia;
- Descamação ou ulceração do mamilo;
- Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.
A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar