De casa, Gracilene Lima acessa ao conteúdo do curso de fisioterapia, o ensino à distância foi o que melhor se encaixou na rotina corrida da terapeuta.
”Não tem horário fixo, até mesmo porque eu trabalho a domicílio e quando dá um tempo mais ou menos a noite, lá pelas 21h ou 22h que eu chego em casa, porque eu saio vou atender, fica o dia todo no trânsito, aí quando é a noite eu pego, vou dar uma repaginada nas aulas que estão no vídeo, aí eu faço meu exercício, mando vou tentando conciliar entre vó, dona de casa, esposa”, disse Gracielene.
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Em uma década, a modalidade EAD de ensino à distância cresceu 474%, o dado é do censo da educação superior 2021, nesse mesmo período a quantidade de alunos que ingressaram no curso presencial, diminuiu pouco mais de 23%, o que só reforça como a educação à distância vem crescendo em todo o país, como explica Leonardo Florêncio, gestor de ensino digital.
”A gente viu que no tempo pandêmico, as pessoas perderam um pouco o preconceito que tinha com relação a estudar à distância, onde você realmente aprende, e no futuro também a gente vários especialistas dizem que o ensino, ele vai ser cada vez mais híbrido, vai pegar o melhor que tem de EaD, e o melhor que tem do presencial, muitos professores aprenderam a gravar vídeos, perder a timidez na frente de uma câmera, e isso é muito bom para o profissional, porque ele de adequa a um profissional do futuro”, disse o gestor de ensino digital.
De acordo com o Inep, que coordena o levantamento dessas informações, a pesquisa feita entre os anos de 2011 e 2021, mostra ainda que em 2011, os ingressos por meio de EaD correspondiam a 18,4% do total, e em 2021 esse índice chegou a 62,8%, o especialista Thiago Couto, lembra que existem diferenças entre as metodologias a distância e presencial.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar