A Zona Franca é um projeto que deu certo na capital amazonense e está sendo expandido para o interior do Estado. Entre 2019 e 2022, 10 municípios receberam investimentos no total de R$ 183 milhões. São 25 empresas que investiram em seguimentos diversificados.
Os empreendimentos aproveitam as potencialidades de cada cidade. Entre eles estão: fabricantes de colchões, de artefatos de madeira, açaí e álcool, produtoras de hambúrguer de peixe, picadinho de peixe, além de desidratação da castanha, estaleiros e agroindústrias.
Em Rio Preto da Eva, município distante a 79 quilômetros de Manaus, a empresa Rodrigues Industria e Comércio de Colchões destinou mais de R$ 8 milhões para a aquisição de maquinários e tecnologia, segundo o diretor de produção da companhia, Edilson Crispim.
Os seguimentos variados já criaram mais de mil postos de trabalho nos municípios de Anamã, Humaitá, Iranduba, Lábrea, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Tapauá e Tefé.
O líder de produção da fabricante, Jefferson dos Santos, de 35 anos, explica que a indústria trouxe benefícios econômicos para a cidade.
Cinco empresas alocadas em Iranduba, tiveram projetos aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas – Codam. Os investimentos totalizam R$ 49 milhões nas áreas de agroindústria e construção naval, além de terem gerado 155 postos de trabalho.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar