Mel amazonense recebe certificação de qualidade e poderá ser vendido em todo país

 

Mel extraído de abelhas da Amazônia (Foto Reprodução)

Mel extraído de abelhas da Amazônia (Foto Reprodução)

Da Amazônia para o Brasil. Mais um produto regional vai ganhar competitividade nacional. O mel da Feira Flor do Amazonas recebeu o “Selo Arte”, certificado de identidade e qualidade para comercialização nacional de produtos artesanais. O reconhecimento ocorreu no dia 2 de setembro, durante a 44ª Expoagro.

O doce é o terceiro produto do Amazonas a ser certificado, isso o torna apto para vendas nas outras regiões do Brasil. Item bastante procurado durante a pandemia de Covid 19, o mel é rico em carboidratos e açúcar, sendo uma ótima fonte de energia e de manutenção da alta imunidade. Entre os nutrientes presentes, também está o potássio que ajuda no equilíbrio da pressão arterial.

Certificado de qualidade do Mel da Feira Flor do Amazonas (Foto Reprodução)

Certificado de qualidade do Mel da Feira Flor do Amazonas (Foto Reprodução)

Samia Leite é administradora da empresa que produz o mel. Ela fala da alta procura pelo produto, que ganhou bastante visibilidade durante a crise sanitária.

O Flor do Amazonas agora faz parte dos produtos da Cooperativa dos Criadores de Abelhas Indígenas da Amazônia – Coopmel, localizada em Boa Vista do Ramos. O mel de abelha sem ferrão é caraterístico da Amazônia. Os três produtos certificados no estado possuem o Selo de Inspeção Estadual -SIE, que permite a comercialização em todo o território amazonense.

Composto de mel extraído de abelhas da Amazônia (Foto Reprodução)

Composto de mel extraído de abelhas da Amazônia (Foto Reprodução)

Para a diretora técnica do Sebrae Amazonas, Adrianne Gonçalves, a certificação representa um avanço econômico para o Estado, pois coloca os produtores de mel na rota nacional de comercialização do produto.

Segundo a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas – ADAF, há uma grande demanda do estado de São Paulo pelo mel produzido por associações e cooperativas da Amazônia.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar