Manaus se prepara para implementação da Rede de Atenção Materna e Infantil

A nova de Rede de Atenção Materna e Infantil foi anunciada em abril. A substituição foi criticada por gestores de saúde do país. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde emitiram nota conjunta, após três dias do anúncio, pedindo a revogação da portaria governamental que instituiu a Rede Materna e Infantil. Eles criticam o Ministério da Saúde e destacam que a decisão da criação do programa foi unilateral ao criar um novo formato de atenção à gestantes, sem acordo prévio com estados e municípios.

Apesar desses impasses, Manaus vai aderir a substituição e se prepara para implementação da iniciativa federal. Nesta sexta-feira, uma webconferência marcou o início da construção do plano de ação do município para a aplicação da rede na Atenção Primária à Saúde. Na contramão dos conselhos, a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, Lúcia Marques de Freitas, relata que a iniciativa irá fortalecer alguns pontos de fragilidade no sistema observados nos últimos anos.

De acordo com Lúcia, a Rami fortalece estratégias para garantir a presença paterna em todas as etapas de assistência à mãe e ao bebê. Uma mudança já foi anunciada durante a preparação para implementação da rede: o pré-natal de alto risco deve sair das policlínicas e ser concentrado nas maternidades. A intenção é fortalecer o cuidado com as grávidas, e reduzir a morbimortalidade materna e infantil.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação / Semsa