Iniciou nesta semana, uma série de atividades para alinhar o fluxo de encaminhamento do Serviço Municipal de Diagnóstico do câncer de Mama, com o objetivo de ampliar e facilitar o acesso das mulheres ao serviço. O primeiro encontro aconteceu na Clínica da Família Carlson Gracie, no bairro Nova Cidade, zona Norte.
Gestores das unidades básicas do Distrito de Saúde (Disa) Norte participaram de uma nova capacitação sobre como funciona o fluxo de encaminhamento para o Serviço Municipal de Diagnóstico de Mama.
A chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, Lúcia Marques de Freitas, explica que o funcionamento do Serviço de Referência do Câncer do Colo de Útero também será reforçado.
As mulheres que têm o resultado alterado na mamografia ou preventivo são encaminhadas a esses serviços, para a realização da biópsia. Em caso de confirmação de câncer, elas serão encaminhadas à Fundação Cecon.
O diretor-presidente da FCecon, Gerson Mourão, destacou a implementação do serviço de diagnóstico precoce. A proposta é facilitar e fortalecer o acesso das usuárias do Sistema Único de Saúde ao serviço.
Os SDMs funcionam nas policlínicas Djalma Batista, no bairro Compensa, zona Oeste, e Castelo Branco, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul. Já os SRCs funcionam nas policlínicas Castelo Branco, e na Doutor Antônio Comte Telles, no bairro São José Operário, zona Leste.
Ainda de acordo com Lúcia, todas as mulheres que apresentam alterações no exame de mamografia ou citopatológico (preventivo) devem ser encaminhadas via Sisreg para os serviços de referência para diagnóstico de câncer, seja de mama ou colo de útero.
A diretora do Disa Norte, Paola Oliveira, disse que a atividade irá contribuir com o fortalecimento do serviço nas unidades básicas de saúde, que são as portas de entrada das mulheres na rede.
“Estamos alinhando os fluxos de encaminhamento das usuárias para facilitar o acesso delas. Estamos reunindo todos os diretores e apoiadores deles para que eles sejam multiplicadores dessas informações junto às equipes que eles gerenciam”, contou.
Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar