A maioria dos casos de malária no Brasil se concentra na região amazônica, área endêmica para a doença. Ela é uma doença típica de países de clima tropical e subtropical. Dentre os sintomas mais conhecidos da população destas localidades, estão febre aguda, calafrios e dores de cabeça e musculares, mas há outros.
Transmitida pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, a doença gerou 17.777 novos casos, no período de janeiro a maio de 2022, no Amazonas. Uma redução de 10% quando comparado ao total do mesmo período do ano passado, quando foram registrados 19.787 diagnósticos. Mas apesar do dado positivo, ações de combate à doença são fortalecidas nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Como destaca a gerente de Doenças de Transmissão Vetorial da FVS – Fundação de Vigilância em Saúde, Myrna Barata.
A atuação da FVS ocorre junto às coordenadorias de Vigilância em Saúde Municipais. A aproximação junto às representações de indígenas aldeados fortalece as ações de controle da malária. O coordenador do Distrito Sanitário Indígena do Alto Solimões, Weydson Gossel, relata a experiência exitosa de redução da malária, nos últimos quatro anos, na localidade que compreende uma população de 72 mil pessoas distribuídas em 243 aldeias.
As ações visam cumprir o plano de eliminação da malária no Amazonas, que faz parte da estratégia nacional para reduzir o número de casos, em todo o país, para menos de 68 mil até 2025, reduzir o número de óbitos para zero até 2030 e eliminar a doença do país até o ano de 2035.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: TV Brasil/Reprodução