O governo federal exonerou o diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho, e o diretor de inteligência da corporação, Allan da Mota Rebello. As dispensas foram publicadas, nesta terça-feira (31), no Diário Oficial da União em portaria da Casa Civil, assinada pelo ministro Ciro Nogueira.
No dia 13 de maio, Coelho e Rabello já haviam sido indicados para cargos nos Estados Unidos. Os dois devem atuar como oficiais de ligação, em Washington, por dois anos.
Essas funções eram tradicionalmente ocupadas por policiais federais, mas policiais rodoviários federais também passaram a assumir esses cargos no governo do presidente Jair Bolsonaro.
A saída dos dois diretores da PRF ocorre em meio a uma série de críticas que a PRF vem recendo após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, durante uma abordagem na cidade de Umbaúba, em Sergipe, após os agentes criarem uma “câmara de gás” improvisada no porta-malas de uma viatura.
A causa da morte de Genivaldo apontada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe foi asfixia e insuficiência respiratória.
O presidente da república defendeu a PRF e disse querer justiça ‘sem exageros’ no caso. O chefe do Executivo federal declarou que “vai ser seguida a lei” e que “lamenta muito o ocorrido”, mas fez uma ponderação: ‘Não podemos generalizar tudo o que acontece no Brasil”.
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Fotos: Divulgação/PRF