A associações de Celíacos aponta que a doença afeta em torno de 2 milhões de pessoas no Brasil, mas a maioria delas encontra-se sem diagnóstico. A Doença Celíaca afeta pessoas intolerantes ao glúten e seus derivados, causando desconforto abdominal e outros sintomas como diarreia, prisão de ventre e até anemia.
Os portadores da doença celíaca são intolerantes ao glúten, presente em alimentos como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, e alguns doces.
De acordo com o gastroenterologista Marcelo Tapajós, que atua na Fundação Cecon, a doença acomete pessoas de qualquer idade e ambos os sexos. Os sintomas mais frequentes são diarreia, perda de peso e déficits de nutrientes.
O diagnóstico é realizado por meio de exame de sangue. De acordo com o médico, mais de 70% dos pacientes são diagnosticados depois dos 20 anos de idade.
Pelo SUS, o tratamento deve ser iniciado com o primeiro atendimento em uma Unidade Básica de Saúde. Após essa primeira avaliação médica, caso seja necessário acompanhamento especializado, o paciente será encaminhado para uma unidade da rede pública estadual.
A desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten. É caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com conseqüente má absorção intestinal e suas manifestações clínicas.
O glúten é um conjunto de proteínas que estão presentes nos seguintes cereais: trigo, cevada, centeio e, por contaminação cruzada por glúten, na aveia.
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, em crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas e idosas.
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Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar