“O dever da sociedade é estar próximo das mulheres para que não se chegue a pensar na solução abortiva.” – Papa Francisco
Neste mês de março, a Rede Mundial de Oração do Papa apresenta como intenção de oração a bioética em defesa da vida, em sua mensagem o pontífice reflete os desafios e a resposta ao mercado científico, que trazem benefícios e malefícios para a sociedade.
Bioética é a ciência que estuda os limites e as finalidades de intervenção a vida humana, identifica valores e denuncia os riscos. Segundo a doutora em biotecnologia, Neila Picanço, a bioética precisa ser vista de maneira interdisciplinar, ou seja, são necessários vários campos da educação para entendê-la.
Entre os assuntos que estão inseridos na bioética encontra-se o aborto, medida em que a Igreja Católica se posiciona de forma contrária e defende a vida em qualquer circunstância. Em uma declaração dada a farmacêuticos de hospitais italianos em outubro de 2021, o Papa Francisco, foi claro em dizer que aborto se trata de um homicídio, e não é lícito tornar-se cúmplice. O dever da sociedade é estar próximo das mulheres para que não se chegue a pensar na solução abortiva.
De acordo com doutor em ética biológica, e professor de bioética do curso de Medicina da Unisinos, José Roque Jungues , o problema bioético principal que o Papa aponta, é o descarte de pessoas. Vale ressaltar que a bioética não se resume à prática do aborto, é uma sensibilidade a vida, num sentindo amplo.
O abortamento pode trazer transtornos graves a saúde mental da mulher, destaca a psicóloga, Aline Padilha.
O corpo da mulher sofre riscos com o aborto provocado. De acordo com a ginecologista Edily Tourinho, a ação pode causar danos irreversíveis, como o da infertilidade em decorrência de consequências ruins.
A Evangelium Vitae (1995), encíclica sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, escrita por São João Paulo II, condensa as diretrizes do Magistério da Igreja a respeito da vida e reconhece como dom.
Rafaella Moura – Rádio Rio Mar