A falta de acessibilidade dificulta a inclusão social. Entre os problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência, está a dificuldade em conseguir acesso ao transporte coletivo, utilizar banheiros especiais e vagas de estacionamento. Outra reclamação é o direito de ir e vir em ambientes culturais. O lazer também é um direito de todos. A aposentada Veriana Queiroz é cadeirante. Ela possui 70 anos e se emociona ao relatar as dificuldades para aproveitar os espaços turísticos e culturais em Manaus.
Para reverter este quadro de inacessibilidade em pontos turísticos do Amazonas, os espaços Museu Casa Eduardo Ribeiro, Palacete Provincial, Palácio da Justiça, Centro Cultural Palácio Rio Negro, Teatro Amazonas e Centro de Artes Chaminé receberão obras e serviços de adequação da acessibilidade. Um investimento de R$ 1,4 milhão. As obras devem ser iniciadas ainda este ano, pela Seinfra – Secretaria de Estado de Infraestrutura – após o processo de licitação da empresa responsável pela adequação dos espaços. Como explica o titular da pasta Carlos Henrique.
Com a retomada dos eventos e das atividades econômicas por conta da queda no número de casos e óbitos por Covid-19, o Governo do Estado aposta na adequação dos espaços para ampliar, acima de tudo, o acesso da população às atividades culturais. É o que destaca o secretário Marcos Apolo Muniz, titular da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Segundo o presidente da Adefa – Associação dos Deficientes Físicos do Amazonas, Isaac Benayon, a medida é um avanço importante para que a inclusão e acessibilidade saiam do papel e se tornem realidade.
De acordo com dados do último Censo do IBGE, Manaus possui quase 26 mil pessoas com deficiência motora e motora severa.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Michael Dantas/Cultura e Economia Criativa