A intenção de oração do Papa Francisco para o mês de março pede pela bioética em defesa da vida, reflete os desafios e a resposta ao mercado científico, que trazem benefícios e malefícios para a sociedade. A Rede Mundial de Oração do Papa publica ao longo do ano as intenções do pontífice.
Bioética é a ciência que estuda os limites e as finalidades de intervenção a vida humana, identifica valores e denuncia os riscos. Na mensagem, o Papa Francisco chama atenção para dois pontos da bioética: Observar o avanço dos processos tecnológicos e tentar detê-los, por outro lado, não se pode sofrer fingindo que nada está acontecendo. O Papa chama a atenção para a cultura do descarte de embriões congelados.
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As aplicações biotecnológicas devem ser sempre utilizadas com base no respeito pela dignidade humana. Por exemplo, os embriões humanos não podem ser tratados como material descartável, de descarte. Eles também entram nesta cultura do descarte, mas não, não pode ser, alargando assim essa cultura que causa tanto dano. Ou deixar que os interesses econômicos condicionem a pesquisa biomédica.
Há muitas mudanças acontecendo cotidianamente e é necessário acompanhamento, questionamentos e debates públicos sobre os assuntos que envolvem vidas, refletir sobre os problemas que envolvem os meios econômicos, sociais, éticos, ecológicos, biotecnológicos ou biomédicos.
Não se trata de travar o progresso tecnológico. Não, é preciso acompanhá-lo. Trata-se de proteger quer a dignidade humana, quer o progresso. Ou seja, não podemos pagar o preço da dignidade humana com o progresso, não. Ambos caminham juntos e harmonicamente juntos.
Rafaella Moura – Rádio Rio Mar