Um militar do Exército foi preso por suspeita de mandar matar um colega para quem devia dinheiro, segundo a polícia. O crime aconteceu em um posto de gasolina, no mês de dezembro do ano passado.
As investigações apontam que o suspeito devia 100 mil reais para a vítima, e, ao ser cobrado e não ter a quantia a ser paga, ordenou o homicídio. A delegada adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Déborah Barreiros relembrou os detalhes do crime. A ação foi gravada por câmeras de segurança.
“Ele marcou com a vítima para pagar alguns valores que estava devendo a ele no dia do crime . Ele stava na loja de conveniência do posto de gasolina e depois da análise de imagens que nós fizemos no local e ouvindo os primeiros testemunhos, nós verificamos que eles realmente é a pessoa que tinha chamado a vítima até o local. Ele era a única pessoa que sabia o local e o horário desse encontro. Nós vimos na imagem que quando a vítima chega no posto de gasolina, ela mal desembarca da moto e já é atingida por um homem que já estava no posto à sua espera, atingida por três vezes. Essa pessoa ainda sai correndo e sobe uma motocicleta tomando rumo igonorado”, disse.
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Além do militar, suspeito de ser o mandante do crime, o pai dele também foi preso. A polícia afirma que foi ele, o pai, quem fez os disparos contra a vítima, mas ainda não é possível dizer se foi a mando do filho ou por vontade própria.
“Os dois estão no caso. De acordo com o Carlos ele teria agido por conta própria, porque tinha visto o filho, o Paulo Trindade muito angustiado porque estava em dívida com a vítima e não tinha o dinheiro da pagar. A vítima estava fazendo essas cobranças. Ele disse que soube que o filho iria pagar uma parte dessa dívida naquele dia e que o encontro seria naquele posto de gasolina, então ele teria agido por conta própria e ido lá resolver o problema do filho dele. É ele quem aparece nas imagens alvejando a vítima efetivamente. Essa é a versão do pai, ossivelmente para protegê-lo.
As investigações também apontaram que após o crime, o militar foi até a casa da vítima para destruir provas que o ligassem ao crime, como cadernos de anotações da dívida. Agora, pai e filho devem ficar à disposição da Justiça.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar