O Campeonato Amazonense de 2022 já teve 48 jogos, todos sem público e com prejuízo. E 12 clubes que disputam a competição sentem no bolso o peso dos portões fechados. De acordo com os boletins financeiros divulgados pela Federação Amazonense de Futebol (FAF), o déficit já supera os R$ 184 mil.
A boa notícia é que os estádios podem voltar a ter público a partir da 9ª rodada, no próximo fim de semana. Porém, apenas 30% da capacidade está liberada.
Para suavizar o prejuízo, os custos para jogar são fixos. Cada partida em Manaus, por exemplo, gera R$ 4.160,00 em despesas. Tanto faz ser na Arena da Amazônia, no Ismael Benigno (Colina) ou Carlos Zamith, pois o governo do Amazonas isentou os clubes da taxa de aluguel.
O valor, que é pago pelo time mandante, inclui pagamento a árbitros e assistentes (R$ 2 mil), impostos (R$ 400), lanche da polícia (R$ 260), ambulância (R$ 900), e organização (R$ 600).
Em Manacapuru também não há taxas para abrir o Estádio Gilbertão. Os custos de Princesa do Solimões e Operário são de R$ 3,1 mil com árbitros e assistentes (R$ 2 mil), transporte da arbitragem (R$ 400), impostos (R$ 400) e organização (R$ 300).
Em Itacoatiara, Penarol e JC precisam pagar R$ 3,6 mil para jogar no Estádio Floro de Mendonça: árbitros e assistentes (R$ 2 mil), transporte da arbitragem (R$ 800), impostos (R$ 400) e organização (R$ 400).
No município de Iranduba, o time da cidade paga R$ 3,3 mil por jogo: árbitros e assistentes (R$ 2 mil), transporte da arbitragem (R$ 200), impostos (R$ 400), ambulância (R$ 450) e organização (R$ 250).
Partidas de futebol em estádios do Amazonas poderão ter 30% de público
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Mauro Neto/Faar