Obesidade – O isolamento provocado pela pandemia restringiu a mobilidade, atividades ao ar livre, práticas esportivas e colaborou para uma alimentação cheia de calorias. Cenário ideal para o aumento da obesidade. De acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde, no Brasil mais de um quinto da população adulta está obesa, isso corresponde a 22%. O índice é de 10,8 entre os que tem de 5 à 19 anos.
Dados da pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas do Ministério da Saúde apontam que Manaus tem 23,4% da população adulta bem acima do peso. Sendo a capital com a maior porcentagem no Brasil. De 2006 a 2019, houve um incremento de 4,5% ao ano. Para a nutricionista, Rita Machado, um importante aliado para reverter esse panorama é a alimentação da população.
Outro dado preocupante em relação a obesidade está atrelado ao público infanto juvenil. No Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, o Amazonas possui 6,1% das crianças menores de 5 anos com sobrepeso. Já entre os adolescentes, essa prevalência é 6,4%. A Secretaria de Saúde do Amazonas tem investido em estratégias tanto no interior, quanto na capital, para reduzir essa estatística, como explica a Daíse Cunha, da Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição.
A obesidade infantil não é apenas um problema estético. Ela pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como os de origem cardíaca, má formação do esqueleto e diabetes. De acordo a nutricionista, Rita Machado, a má alimentação é a grande vilã deste público.
A OMS estima que cerca de milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência de doenças causadas pela obesidade no mundo.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
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