Levantamento da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) estima que o preço do material escolar aumente em até 30% em 2022. O reajuste nos valores de cadernos, lápis e livros devem acompanhar a inflação, a alta do dólar, desabastecimento e encarecimento dos combustíveis.
É preciso analisar caso a caso para afirmar se o aumento é abusivo ou não, já que é o próprio mercado que regula os preços.
O advogado especialista em direito do consumidor Illy Souza sugere que os pais e responsáveis busquem na internet os preços do material e dos livros para ter uma ideia do preço.
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O Procon-AM elaborou uma lista com mais de 60 produtos que não podem ser exigidos, como algodão, argila, balde de praia, balões, bastão de cola quente, bolas de sopro, caneta hidrográfica permanente, caneta para lousa, canudinho, carimbo, copos, pratos e talheres, etc.
O advogado lembra que até os itens essenciais durante o período de pandemia precisam ser observados e nem sempre podem ser exigidos (veja lista).
Em caso de algum item proibido constar na lista de material escolar, a orientação é acionar o Procon. As dicas mais básicas continuam valendo: pesquisar antes de comprar, comprar em atacado, não deixar para a última hora e, se possível, não levar as crianças às papelarias.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar