A professora Ana Priscila Pacheco percebeu o aumento nos casos de gripe entre as crianças na escola pública onde trabalha e procurou a UBS José Rayol para tomar a vacina da Influenza, que protege contra vírus mais graves, como H1N1, o H3N2 e o Influenza B. “Tenho 37 alunos e semana passada foram apenas 12. Então a gente vê que está tendo um aumento muito rápido, inclusive entre as crianças”, afirma. Na sala de aula, ela acompanha uma sinfonia de tosses e espirros. A máscara tem sido uma grande aliada.
Silvania da Conceição Furtado é professora universitária e também não tomou a vacina da Influenza durante a campanha, que começou em abril. Agora, com o aumento no número de casos de síndrome gripal, ela procurou uma unidade de saúde. “A máscara me protege muito, não tiro. Para dar aula é mais difícil, mas é essencial, o que me protegeu até agora”, diz.
Confira a reportagem:
Silvania e Ana Priscila deram sorte em encontrar a vacina da Influenza, cada vez mais escassa. Muitos peregrinam entre um posto e outro, mas não a encontram. Depois de procurar em outras duas UBSs, Silvania encontrou a vacina da Influenza na UBS José Rayol, um dos poucos postos de saúde que ainda tinha o imunizante.
A unidade foi abastecida com 250 doses na sexta-feira, mas a quantidade é limitada. A vacina contra a Influenza não faz parte do calendário de rotina vacinal, portanto, não fica em estoque e não há previsão de reposição. A campanha de vacinação contra a Gripe se encerrou porque segue o calendário nacional.
Enquanto isso, a demanda de atendimento médico nos postos de saúde devido à síndrome gripal tem aumentado. Caso esteja com sintomas de gripe, a orientação é aguardar 15 dias para tomar a vacina contra a Covid-19. E mesma coisa vale para a vacina da Influenza, caso haja disponibilidade em algum posto.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar