O motorista de um caminhão carregado com cimento ficou gravemente ferido ao colidir com um poste na manhã dessa quinta-feira (02), na Avenida Rodrigo Otávio, próximo à Escola Graziela Ribeiro e à Base Aérea de Manaus. Segundo o depoimento de testemunhas à polícia, um taxista parou para buscar um passageiro de repente e o motorista não conseguiu frear a tempo, como conta o subtenente Jony da Polícia Militar.
“As pessoas falaram que ele desviou de um taxista, que fechou ele e acabou colidindo com o poste. Graças a Deus, após o poste ter caído na cabine foi lentamente. Deu para perceber que ele consegui desviar antes de ter mais ferimentos ainda”, contou o policial.
A perícia da Polícia Civil esteve no local e vai apurar as causas do acidente. A Avenida Rodrigo Otávio é uma das vias com o maior fluxo de caminhões e carretas com contêineres, por causa da ligação entre o Distrito Industrial e Porto Chibatão.
A operadora de caixa Monalisa de Souza trabalha em frente ao local do acidente e relata que as ocorrências na região são constantes e que os motoristas nem sempre respeitam o limite de velocidade.
“Todo ano acontece, um dois, três acidentes e sempre é assim feio. Os rapazes das carretas passam muito rápido e às vezes não respeitam nem a gente que vai atravessar a rua”
Adalberto Gomes diz que o trecho entre o semáforo no cruzamento com a Rua Nova até a Bola da Suframa é o mais crítico. É uma área escolar.
“Aqui na frente da escola, já pedimos um semáforo daqueles sinalizador, sonoro, já pedimos lombadas e nunca teve. Essa escola tem a faixa de pedestre mas não tem muito respeito não”, relata.
O morador Walmir Lima também já solicitou à prefeitura a instalação de um semáforo ou quebra mola, mas também cobra respeito dos motoristas.
“O nosso maior problema aqui é semáforo que não tem, é quebra mola que a prefeitura não está dando ênfase nos pedidos que têm, os taxistas lotação não respeitam e param no meio da rua para pegar passageiro”, diz.
Veja a live:
O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana esteve no local, mas não deu outras informações sobre a demanda dos moradores em relação às sinalizações de trânsito.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar