Os serviços de pix saque e troco passaram a funcionar nessa segunda-feira. Os usuários poderão fazer saques em locais como padarias, lojas de departamento e supermercados, além dos caixas eletrônicos. O Banco Central alerta que estes serviços são opcionais e a decisão de adesão final cabe aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras. O economista Marcos Evagelhista explica que as tecnologias alteram a forma tradicional de comercialização e retirada de dinheiro.
Os clientes que optarem pelo pix saque poderão utilizar qualquer instituição participante do sistema, entre eles: estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos e compartilhados. Para ter acesso aos recursos em espécie, o cliente fará um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar a de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code ou do aplicativo do prestador do serviço.
Já no Pix Troco, a dinâmica é idêntica. A diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser feito durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. O troco em espécie é um problema em alguns estabelecimentos, como explica Marcos Evangelhista, e acredita que com a nova ferramenta esta situação irá melhorar.
O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco é de R$500,00, durante o dia, e de R$100,00 no período da noite. Não haverá cobranças de tarifas para pessoas físicas e microempreendedores individuais.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Marcello Casal Jr Agência Brasil