Os empresários de uma rede de supermercados de Manaus Joabson Gomes e Jordana Freire, suspeitos de envolvimento na morte do sargento do Exército Lucas Ramon Guimarães, continuam presos. Ele está detido no Centro de Detenção Provisória Masculino 2 e ela está no Centro de Detenção Provisória Feminino, ambos no complexo de unidades prisionais da BR 174.
Um novo habeas corpus foi impetrado pela defesa do casal no dia 2 de novembro, mas a Justiça negou, segundo a delegada geral de Polícia Civil Emília Ferraz.
“A evolução do caso se deu da seguinte forma: o advogado de defesa entrou com habeas corpus, que foi negado em juízo e eles permanecem presos”, disse.
A defesa de Jordana Freire impetrou três Habeas Corpus, sendo um no dia 14 de outubro, o segundo no dia 26 e o terceiro no feriado de 2 de novembro.
Já a defesa de Joabson Gomes impetrou dois Habeas Corpus. O primeiro foi no dia 14 de outubro e o segundo também no último dia 2. Na terça-feira, o pedido foi negado pelo desembargador Yedo Simões, que determinou a redistribuição para as câmaras criminais.
As investigações da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros) apontaram que o crime foi passional. Lucas foi morto na própria cafeteria no dia 1º de setembro.
Segundo a então delegada adjunta da delegacia de homicídios, Marna de Miranda, o sargento tinha um caso com Jordana, que é casada com o empresário Joabson. Ao descobrir a traição, ele teria contratado um pistoleiro para matar a vítima.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar