Com um ano meio de pandemia, o desemprego aumentou e consequentemente outros postos empregadores foram afetados, é o caso dos jovens aprendizes. De acordo com o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – mais de 72.800 vagas foram fechadas para este público entre março de 2020 e março deste ano. Na contramão deste dado, o Ministério do Traballho divulgou que foram criados 43.574 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2021 para aprendizes no Brasil, um crescimento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado.
Neste cenário, ocorre uma evolução após redução brusca de oportunidades. A jovem aprendiz, Ana Aparecida da Silva, se identificou com o trabalho que realiza no momento e já tem planos definidos para os próximos anos.
Em Manaus, o Projar – Programa Jovem Aprendiz Redentorista – da Congregação do Santíssimo Redentor da Igreja Católica é uma instituição qualificadora do Programa Jovem Aprendiz. Desde 2015 atua na formação deste público e trabalha em parceria com as empresas que desenvolvem a iniciativa. Uma forma de conhecer e lapidar talentos, que já fazem a diferença no mercado de trabalho, como descreve o gestor do Projar, o irmão Bruno Coutinho.
Uma preocupação entre os que acompanham os jovens junto as empresas é o fato de que muitos deles se tornaram a principal fonte de renda de suas famílias, por conta da crise econômica causada pela pandemia. A assistente social do Projar, Silvia Porto, relata que neste momento delicado é preciso agir de alguma forma.
É importante relatar que o Programa Jovem Aprendiz é resultado de uma lei federal que determina empresas de médio e grande porte a contratarem jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Fabio Rodrigues Possebom – Agência Brasil